Hoje no metro vi uma rapariga trigueira, tão portuguesa, cabelos castanhos, olhos negros, sardenta, dentes brancos, quase alvos. Uma daquelas mulheres que se vêem nos filmes dos anos 40 e 50. Imaginei-a numa seara, com o sol a queimar-lhe o rosto escondido por um lenço bordado, mas não consegui tirar-lhe o dossier de arquivo que ela realmente trazia na mão e que na lombada tinha escrito Ortopedia II, para oníricamente lhe colocar uma foice.
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